LITERATURA BRASILEIRA
É indiscutível a qualidade literária de João Guimarães Rosa. Sua produção envolve não só uma avançada intelectualidade, mas elementos singulares que proporcionam um trabalho inverossímil na literatura brasileira. Com base nisso, considere dentre as afirmativas abaixo, a alternativa correta em relação a isso:
Pertencente ao período árcade brasileiro, o autor inovou ao descrever personagens e ainda, escrever por meio de heterônimos, caracterizando aspectos de fingimento poético.
A obra rosiana valoriza a dimensão da oralidade da narrativa popular, bem como o modo lúdico e laborioso de contar desmanchando, que desperta no leitor ressonâncias sutis de causos e estórias já narradas da tradição literária.
Não há muita criatividade nas obras de Guimarães Rosa. O processo criador apresenta poucas decorrências, caracterizando-o como um autor simplório.
Há, nos escritos rosianos, uma literatura meramente simplista, sem processos linguísticos e formas caracterizadas no seu processo literário.
Determinadas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente, somente o ambiente urbano, encarnam questões menores que atravessam as estórias de Guimarães Rosa.
Sobre Mário de Andrade é incorreto afirmar que:
Pelos neologismos, a dicção de Mário ganhou em expressividade, em inventividade, desvelando-nos um discurso aberto ao novo, ao surpreendente.
Aventurou-se em uma temática complicada, lidou com toda certeza, com terreno minado ao escrever "Frederico Paciência".
Mário de Andrade era avesso às inovações literárias. Seguiu, por toda sua vida, a mesma forma de escrever, priorizando os padrões estéticos da época.
Com o intuito de criar uma nova linguagem, afeita às inovações da vida moderna da metrópole, Mário utiliza, em muitos poemas, palavras de invenção, os neologismos.
Mário foi um dos primeiros poetas a inserir uma inovação de grande importância na lírica brasileira: o verso livre.
(...) Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.
(Fragmento de Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis)
Após a leitura do trecho acima e também de acordo com os seus estudos, podemos afirmar que Machado de Assis estabeleceu-se no período literário pertencente ao:
Barroco
Arcadismo
Realismo.
Classicismo.
Modernismo.
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história?
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão.
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas.
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região.
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade.
Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: A língua do povo não está nos dicionários! . Dentre as características das personagens personificadas por Mário em Vila dos confins, marque a alternativa correta:
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Pertencente ao período árcade brasileiro, o autor inovou ao descrever personagens e ainda, escrever por meio de heterônimos, caracterizando aspectos de fingimento poético.
A obra rosiana valoriza a dimensão da oralidade da narrativa popular, bem como o modo lúdico e laborioso de contar desmanchando, que desperta no leitor ressonâncias sutis de causos e estórias já narradas da tradição literária.
Não há muita criatividade nas obras de Guimarães Rosa. O processo criador apresenta poucas decorrências, caracterizando-o como um autor simplório.
Há, nos escritos rosianos, uma literatura meramente simplista, sem processos linguísticos e formas caracterizadas no seu processo literário.
Determinadas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente, somente o ambiente urbano, encarnam questões menores que atravessam as estórias de Guimarães Rosa.
Sobre Mário de Andrade é incorreto afirmar que:
Pelos neologismos, a dicção de Mário ganhou em expressividade, em inventividade, desvelando-nos um discurso aberto ao novo, ao surpreendente.
Aventurou-se em uma temática complicada, lidou com toda certeza, com terreno minado ao escrever "Frederico Paciência".
Mário de Andrade era avesso às inovações literárias. Seguiu, por toda sua vida, a mesma forma de escrever, priorizando os padrões estéticos da época.
Com o intuito de criar uma nova linguagem, afeita às inovações da vida moderna da metrópole, Mário utiliza, em muitos poemas, palavras de invenção, os neologismos.
Mário foi um dos primeiros poetas a inserir uma inovação de grande importância na lírica brasileira: o verso livre.
(...) Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.
(Fragmento de Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis)
Após a leitura do trecho acima e também de acordo com os seus estudos, podemos afirmar que Machado de Assis estabeleceu-se no período literário pertencente ao:
Barroco
Arcadismo
Realismo.
Classicismo.
Modernismo.
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história?
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão.
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas.
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região.
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade.
Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: A língua do povo não está nos dicionários! . Dentre as características das personagens personificadas por Mário em Vila dos confins, marque a alternativa correta:
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Pelos neologismos, a dicção de Mário ganhou em expressividade, em inventividade, desvelando-nos um discurso aberto ao novo, ao surpreendente.
Aventurou-se em uma temática complicada, lidou com toda certeza, com terreno minado ao escrever "Frederico Paciência".
Mário de Andrade era avesso às inovações literárias. Seguiu, por toda sua vida, a mesma forma de escrever, priorizando os padrões estéticos da época.
Com o intuito de criar uma nova linguagem, afeita às inovações da vida moderna da metrópole, Mário utiliza, em muitos poemas, palavras de invenção, os neologismos.
Mário foi um dos primeiros poetas a inserir uma inovação de grande importância na lírica brasileira: o verso livre.
(...) Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.
(Fragmento de Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis)
Após a leitura do trecho acima e também de acordo com os seus estudos, podemos afirmar que Machado de Assis estabeleceu-se no período literário pertencente ao:
Barroco
Arcadismo
Realismo.
Classicismo.
Modernismo.
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história?
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão.
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas.
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região.
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade.
Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: A língua do povo não está nos dicionários! . Dentre as características das personagens personificadas por Mário em Vila dos confins, marque a alternativa correta:
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Barroco
Arcadismo
Realismo.
Classicismo.
Modernismo.
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história?
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão.
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas.
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região.
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade.
Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: A língua do povo não está nos dicionários! . Dentre as características das personagens personificadas por Mário em Vila dos confins, marque a alternativa correta:
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão.
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas.
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região.
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade.
Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: A língua do povo não está nos dicionários! . Dentre as características das personagens personificadas por Mário em Vila dos confins, marque a alternativa correta:
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama.
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, Xixi Piriá, um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido.
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações distintas aos leitores.
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa aprimora o teor dramático da obra.
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar:
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Foi lançado em 1956.
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra.
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências de outros personagens que dão leveza ao texto.
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras.
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda.
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro.
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens.
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito.
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem.
Está correta a alternativa que indica:
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
F, V, V, V, F.
V, V, V, F, F.
V, V, F, V, F.
F, F, V, V, F.
V, V, V, V, F.
Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os estudos do capítulo indicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis.
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita.
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente.
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente das personagens.
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar:
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero.
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas.
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo.
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares.
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país.
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa:
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8)
De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a alternativa que melhor elucida o trecho acima:
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma intertextualidade com a obra "Sagarana".
Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em fragmentos de outras personagens desta obra.
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido como o malandro e caloteiro daquela região.
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia.
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma oportunidade de enriquecer.